31 de mar. de 2008

11° Moto Lagoa

Ola pessoal!

Aconteceu nos dias 28 á 30 de março o 11º Moto Lagoa. Como sempre estava maravilhoso. Não se tem a menor duvida que seja um dos maiores do Estado. Este ano foi um grupo de amigos aqui da Quinta e me convidarão para ir com eles. Saímos cedinho e tivemos um contratempo com a Policia Rodoviária Federal. Tal foi minha indignação que não engoli até hoje. Tanto é que esta ruim para escrever sobre o evento e por esta razão colocarei minha matéria que será publicada no jornal.

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

Aconteceu em São Lourenço do Sul nos dias 28 a 30 de fevereiro o 11º encontro de motociclistas.

Participei junto com minha filha e sobrinha. Quando nos deslocávamos para São Lourenço nas imediações da Vila Princesa perto do posto policial rodoviário do Retiro no município de Pelotas. Minha sobrinha vinha pilotando a moto do casal e eu vinha logo após. Em nossa frente dirigia-se no sentido Pelotas Porto Alegre um caminhão que na frente da referida vila ligou a seta de indicação e saiu para o acostamento, pois, iria entrar na vila. Em ato continuo minha sobrinha ultrapassou e eu junto. Logo a frente dirigia-se também no mesmo sentido uma viatura da polícia rodoviária federal que á ultrapassa-los um dos agentes fez sinal com a mão para que ela parasse no acostamento, o que fizemos de imediato. Nesse momento, começou a ser estragado nosso passeio. Quando descemos das motos fomos logo recepcionados por um dos agentes com uma escopeta que parecia mais um canhão portátil. E ali tive bastante trabalho para fazer com que ele desviasse de nós aquele canhão. Sei que sou bastante desajeitado, uso cabelo comprido e sou motociclista há muitos anos, mas será que tenho tanto jeito de marginal?

Pediu os documentos só de minha sobrinha por esta razão e o fato dela ser bem pequena achei que ele tinha imaginado que ela não tinha habilitação. Qual nada. Após ele verificar os documentos, convidou-a a dirigir-se a viatura para ser autuada. Fato que logo me levou, a saber, por qual a razão, eu estava junto e se ela cometeu alguma infração eu teria cometido também. A alegação do policial foi fantástica. Tentativa de ultrapassagem em faixa dupla continua, pois, ele havia visto pelo espelho da viatura. E não teve mais assunto, só mandava agente recorrer (claro que ele não foi bobo colocar na autuação essa alegação).

Puxa vida será que esta voltando àqueles anos setenta que a polícia só é que tinha razão. Que determinados seguimentos da sociedade sempre eram discriminados.

Muito briguei para que isso acabasse, pois, na época fui discriminado por varias razões, será que agora teremos que voltar a luta? Voltar a temer quem se diz executor da lei e esta na função para nos proteger? Puxa! Tudo de novo? A partir de agora e por um bom tempo ficarei receoso toda vez que for abordado por agentes da policia federal rodoviária, pois, nunca se saberá qual a infração a ser atribuída e a palavra dele é sempre mais forte que a nossa. O policial só mandava recorrer como que tudo fosse corporativo. Eu já não sei mais nada.

Penso que a instituição POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL, tenha que proporcionar aos seus agentes uma formação continuada e assistida psicologicamente, pela árdua tarefa desencadeada por processos estressantes de suas rotinas de trabalho. Fazendo com que essa entidade de importante prestação de serviços seja posta em dúvida por algum agente estressado e intransigente.